Amor, Honra e Honestidade

Bom dia galerinha abençoada de Deus! Para meditarmos um pouco no dia de hoje escolhi uma passagem em I Coríntios 6:12 que assim diz:

“Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros”

Questão de honra em Portugal é uma coisa muito séria porém no Brasil dar a palavra de honra não quer dizer absolutamente nada! É muito triste quando estamos a empenhar para um compromisso e não ser levado a sério. Eu já contei aqui a surpresa que tive ao almoçar em um lugar onde nunca tinha ido antes e ao pagar fiquei sabendo que o multibanco (máquina de cartão no Brasil) estava avariada. Eu fiquei completamente sem graça e prometi que iria buscar em algum local e queria deixar o relógio até em garantia e a senhora riu apenas falando que se eu falei que iria voltar, era o suficiente. Minha esposa já passou por essa experiência por aqui também. É muito gratificante ter isso. E, logicamente, fazemos por onde manter nosso compromisso com cada um. Mas o versículo nos coloca a correspondência do amor fraternal a ser dado como dedicação. Um verdadeiro Cristão não promove a contenda, promove a união; não promove o ódio, promove o amor; não levanta a bandeira de político, levanta a verdade da palavra; não quer provar que está certo, ajuda os outros a encontrarem o caminho; não quer chegar primeiro, mas quer terminar corretamente o percurso. Em dezembro de 2012, durante uma corrida cross country em Navarra, na Espanha, Iván Fernández Anaya deu uma lição de honestidade, ao deixar o campeão olímpico Abel Mutai ganhar a prova. O queniano liderava com folga, nos últimos metros diminuiu o ritmo e começou a cumprimentar o público, achando que já teria cruzado a linha de chegada. O espanhol, segundo colocado, não deu uma de espertinho e nem se aproveitou da situação para ultrapassar o rival. Ivan Fernandez Anaya seguiu atrás de Abel Mutai e, gesticulando, levou o queniano até a vitória, o que iria acontecer normalmente, se ele não tivesse se enganado no percurso. Ele poderia, simplesmente ter ignorado o Queniano mas, por uma questão de honestidade e princípios, ele fez o correto. Quando perguntaram por que ele fez isso, ele respondeu:
– Ainda que tivessem me dito que ganharia uma vaga na seleção espanhola, para disputar o Campeonato Europeu, eu não teria me aproveitado. Acho que é melhor o que eu fiz, do que se tivesse vencido nessas circunstâncias. E isso é muito importante, porque hoje, do jeito que estão as coisas no futebol, na sociedade, na política, onde parece que vale tudo, um gesto de honestidade vai muito bem.
Se cada um de nós pensar da forma que Ivan pensou, como será que estaria o mundo hoje? Cultive o amor fraternal, o amor que Cristo nos ensinou e serás honrado como a Palavra nos fala. Pense nisso e tenha um dia feliz e abençoado!