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Pense antes de falar

Bom dia galerinha abençoada de Deus! Para meditarmos um pouco no dia de hoje escolhi uma passagem em Mateus 12:37 que diz assim:

“Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado”

Quando eu era bem pequeno me envolvi em uma briga na escola – coisa de criança mesmo. A coordenadora me chamou e me falou que antes de fazer ou falar qualquer coisa, eu deveria pensar duas vezes. E se chegar a conclusão que deveria brigar, não abrir a boca e se afastar. É um conselho que sigo a risca até hoje. As pessoas, no auge da emoção, seja ela boa ou má, tendem a falar aquilo que não devem. Ou por muito medo ou por muita confiança, acabam falando demais. Um bom orador consegue dissuadir milhares de pessoas! Mas uma palavra que seja mal dita em um determinado contexto, também pode levar a raiva e o ódio a milhares. Paulo convenceu a muitos no Areópago de Atenas com sua dialética e, assim, levou muitos a mensagem de salvação de Cristo. Por que, então, perdemos tanto tempo proferindo palavras que não servem para abençoar ou para trazer alento? Se proferimos de outra forma, essas palavras se voltam para nós mesmos e, possivelmente, da pior forma. Certa vez dois homens, que não se conheciam, estavam viajando de avião, com destino a uma mesma cidade, em poltronas contíguas. Lá pelas tantas começaram a conversar. Após as preliminares usuais, um deles perguntou:
– Está indo à serviço ou à passeio, meu amigo?
– Nem um coisa nem outra. É uma “bronca” antiga.
– “Bronca”?
– Sim, tive uns probleminhas com a lei, no passado… mas não dá nada, não!
– O que você contra a lei?
– Homicídio.
– Vai à julgamento?
– Sim, mas estou tranqüilo.
– Legítima defesa?
– O meu advogado vai alegar isso, mas, na verdade, não foi bem isso não. Mas, tudo vai acabar, bem. Afinal, faz tanto tempo que isso aconteceu que o caso já está quase prescrevendo!
– Desculpe-me dizer, mas estou te achando tranqüilo demais. Se fosse comigo, acho que eu estaria morrendo de medo.
– Que nada… Estou tranqüilo porque a maioria destes casos acaba em “pizza”.
– Não é bem assim, tem muita gente atrás das grades.
– É gente pobre; neste país só vai preso quem é pobre, o que não é o meu caso.
– Não é bem assim, meu amigo, as coisas estão mudando, tem muito rico preso também.
– Deve ser rico burro. Basta ter bons advogados.
– Não é bem assim, meu amigo, até quem tem bons advogados pode acabar na cadeia.
– Meus advogados são espertos. Se a coisa complicar, eles “compram” o juiz. Todo juiz tem seu preço.
– Será, meu amigo? Tem juiz que não se corrompe…
– Não esquenta, não! Vou sair daquele tribunal pela porta da frente, de cabeça erguida.
Neste ponto a conversa foi interrompida pela voz do comandante da aeronave, pedindo que todos apertassem o cinto, para a aterrizagem. Já no saguão do aeroporto, como geralmente acontece nestas situações, ele se despediram e desejaram sorte um para o outro, imaginado que nunca mais iriam se ver, mas o destino tinha uma surpresa para eles, pois, logo no dia seguinte, eles se encontraram novamente, lá no tribunal. Um, na condição de réu. O outro, na condição de juiz.
Se o cidadão tivesse pensado melhor, não estaria cantando louros de uma possível vitória sem ter certeza do que aconteceria. Temos que pensar melhor antes de falar o que vem a mente. Literalmente pense nisso e bastante, antes de começar seu dia!



Publicado por Pastor Claybom, pai apaixonado, nerd como marca de nascimento, geek por paixão, adorador por excelência. Enfim, um servo de Deus que tenta entender tudo o que Ele nos oferece no dia a dia.



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