Este é o RESAR, a Relação Entre Schias, Arte e Religião, de volta para sua segunda temporada!
Serão mais 12 textos, seguindo o preceito da coluna: analisar obras de arte com a religião e uma pitadinha de minha mentalidade insana.
Hoje vamos falar de ciência!
Fringe é uma série exibida lá fora pela Fox e aqui pelo Warner Channel e pelo SBT (com o nome Fronteiras, que até faz sentido, vejam só).
Nela, a agente do FBI Olivia Dunham, interpretada por Anna Torv, é designada para cuidar de um caso em que todos os passageiros de um voo foram mortos misteriosamente. Para cuidar do caso, que ganha proporções inimagináveis e acaba precisando chamar um renomado cientista: Walter Bishop (John Noble) que, por estar em uma instituição psiquiátrica, terá de ser cuidado pelo renegado filho Peter Bishop (Joshua Jackson). Daí é criada a Divisão Fringe, para casos científicos que vão além da compreensão média da humanidade, desenvolvidos por cientistas que chegam às fronteiras da ciência (Fringe Science, daí o nome da série).
Porém, para Olivia tudo ganha uma proporção muito pessoal quando ela descobre que fez parte de experiências de Walter e está envolvida até mesmo em tramas que envolvem pessoas com poderes extraordinários, universos paralelos e muito mais, e que ela mesma é uma pessoa especial.
No final da terceira temporada, tudo isso é colocado em prova, e Olivia tem que mostrar seu potencial para ajudar a salvar o mundo, enquanto dois universos começam a se destruir.
MAS E A RELIGIÃO?
Bom, estamos falando de ciência, mas o mais legal de Fringe é que a série não lida só com ciência, como se religião não existisse. O maior fato disso é que, quando os problemas parecem sem solução, Walter, um cientista das antigas, entra na capela do hospital e pede a Deus para que seu filho se salve dos problemas.
Mas, maior que isso, é a ideia do dom, a vocação. Aquela habilidade com a qual você nasceu por Graça de Deus, e que deve desenvolver juntamente com sua fé.
Cada pessoa recebe dons, habilidades, que podem render inúmeros frutos não só para ela, mas para todos no mundo, se a pessoa os desenvolver bem.
É disso que Fringe fala no final. Sobre dons e, mesmo que não seja algo agradável, utilizá-los para uma missão maior.
Publicado por Vinícius Schiavini, Vinícius Schiavini é podcaster, blogueiro, professor, consultor, empresário, Ministro e mais 684 profissões.