Prazeres enganosos

Bom dia galerinha abençoada de Deus! Mais um dia inicia em nossas vidas e por isso temos muito à agradecer ao Pai por tudo o que tem nos feito. Para meditarmos um pouco hoje, escolhi uma passagem na carta de Paulo aos Romanos 13:14 que assim diz

“mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências.”

Quando eu era criança, me lembro da alegria que foi quando o Brasil consagrou-se Tricampeão mundial da Copa do Mundo em 1970. Era muito pequeno mas me lembro que foi uma festa incrível! Muitas comemorações nas ruas, muita alegria! Mas, em 1974, eu morava próximo ao técnico Zagalo e me lembro bem de como a casa dele foi vandalizada pelo pessoal! Fiquei sem entender nada! Mas a 4 anos atrás não era só alegria? Por que agora era só tristeza e raiva? Hoje consigo compreender que muitas dos prazeres que temos e recebemos nesta vida são apenas momentâneos! Uma taça conquistada só servirá de alegria até o próximo campeonato; um carro zero quilômetro será motivo de contentamento até sair o próximo modelo; um celular (telemóvel) será o melhor até uma nova tecnologia ser lançada; a sua beleza só durará enquanto for jovem. Nada, absolutamente nada lhe dará um prazer ou contentamento que durará para sempre. Agora se você é pai ou mãe, você tem um momento especial ao segurar seu filho pela primeira vez no colo, não é mesmo? Os filhos crescem mas mesmo que eles já sejam pais, você nunca deixará de olhar como se fossem bebês. Não estou certo? Deus nos ama dessa mesma forma, nos olhando para sempre como seus filhos queridos e amados. E tudo o que Ele quer de nós é a reciprocidade deste amor maravilhoso. Ele nos ama tanto que deu seu único filho para que morresse por nós na cruz do Calvário. Um amor grande e maravilhoso… mas, como todo e qualquer pai, fica triste quando escolhemos um caminho errado, um prazer momentâneo. Nos aproximamos de um perigo e, muitas vezes, estamos a colocar em risco até a nossa própria existência. Existe uma história sobre uma borboleta que ilustra bem essa situação. Uma borboleta multicor estava voando na escuridão da noite quando viu, ao longe, uma luz. Imediatamente voou naquela direção e ao se aproximar da chama pôs-se a rodeá-la, olhando-a maravilhada. Como era bonita! Não satisfeita em admirá-la, a borboleta resolveu fazer o mesmo que fazia com as flores perfumadas. Afastou-se e em seguida voou em direção à chama e passou rente a ela. Viu-se subitamente caída, estonteada pela luz e muito surpresa por verificar que as pontas de suas asas estavam chamuscadas.
– Que aconteceu comigo? – pensou ela.
Mas não conseguiu entender. Era impossível crer que uma coisa tão bonita quanto a chama pudesse causar-lhe algum mal. E assim, depois de juntar um pouco de forças, sacudiu as asas e levantou voo novamente. Rodou em círculo e mais uma vez dirigiu-se para a chama, pretendendo pousar sobre ela. E imediatamente caiu, queimada, no óleo que alimentava a brilhante e pequenina chama.
– Maldita luz – murmurou a borboleta agonizante – pensei que ia encontrar em você a felicidade e em vez disso encontrei a morte. Arrependo-me desse tolo desejo, pois compreendi, tarde demais, para minha infelicidade, o quanto você é perigosa.
– Pobre borboleta – respondeu a chama – eu não sou o Sol, como você tolamente pensou. Sou apenas uma luz. E aqueles que não conseguem aproximar-se de mim com cautela são queimados.
E assim que acontece na nossa vida. Vemos alguma coisa linda e bela mas não a entendemos. Somos a atraídos pelos prazeres mundanos e ignoramos completamente a verdade. Então, quando percebemos o que perdemos, já é tarde demais. Reflita um pouco na sua vida e pense um pouco… será que você está muito próximo dessa luz linda mas que acabará por lhe queimar? Pense um pouco nisso e tenha um dia de paz e de novas resoluções para sua vida.