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Sentimento mais nobre nesse Natal!

Bom dia galerinha abençoada de Deus! Para meditarmos um pouco nessa manhã, escolhi uma passagem em Jó 2:11-13 que assim diz

“Ouvindo, pois, três amigos de Jó todo este mal que tinha vindo sobre ele, vieram cada um do seu lugar: Elifaz o temanita, e Bildade o suíta, e Zofar o naamatita; e combinaram condoer-se dele, para o consolarem.
E, levantando de longe os seus olhos, não o conheceram; e levantaram a sua voz e choraram, e rasgaram cada um o seu manto, e sobre as suas cabeças lançaram pó ao ar.
E assentaram-se com ele na terra, sete dias e sete noites; e nenhum lhe dizia palavra alguma, porque viam que a dor era muito grande”


Esta é a última palavra que dou nessa semana de natal e resolvi falar um pouco sobre um sentimento que está tão em falta nesse tempo. Nos primeiros anos de expedições do interior do Brasil, a farinha de mandioca era um dos alimentos que os bandeirantes costumavam levar durante suas viagens expedicionárias. Quando o estoque de comida estava acabando, o prato principal era peixe com pirão. Nesse momento, o chefe da expedição usava a força do cargo. Daí se vem a expressão tão conhecida “farinha pouca, meu pirão primeiro”. Esse dito popular mostra claramente o egoísmo do ser humano. De pensar somente em si. De querer as coisas primeiro para si e somente se sobrar é que poderá partilhar com os irmãos. Escolhi essa passagem pois é a passagem que mais remete a empatia. Vejam que Jó tinha perdido tudo, só lhe restava a própria vida. Mas seus amigos ficaram ao seu lado… nem palavras tinham para falar mas ficaram ali, quietos e partilharam da sua dor – isso é empatia! Me lembro uma vez que um amigo contou que foi almoçar na casa de uns amigos e como era uma família pobre o bife estava contadinho. O filho mais novo do casal ao se servir pegou logo três bifes com muito entusiasmo e colocou no prato dele. O pai envergonhado, sem saber o que dizer daquela atitude egoísta do filho disse apenas: “Meu filho, tem mais gente que gosta de bife”. E o garoto respondeu: “Mas não tanto quanto eu, pai”. Temos que praticar com mais a empatia para com o próximo. Se conseguimos alguma coisa, que bom! Mas temos que lembrar que existem aqueles que nada conseguiram ou que, por um motivo muito comum nesses tempos, perderam seu trabalho ou até mesmo seu lar. Eu estava a ver o telejornal na hora do almoço e vi que a situação triste de um caminhoneiro que estava isolado na fronteira do Reino Unido pois a França não permitia a passagem por causa da nova variante do Covid-19. Dava para ver a dor nos seus olhos pois não teria como passar o natal com sua família. Como ficar insensível diante desse sofrimento? E tantos outros que passam por uma situação onde perderam seu sustento e lutam para colocar um alimento à mesa diariamente? Não podemos falar que temos empatia se não a praticamos! Eu me lembro de, certa vez, uma rede de supermercados de Minas Gerais fez a seguinte promoção: se, ao passar pela caixa, o cliente não recebesse do caixa um cumprimento e um agradecimento ao final da compra, não precisaria pagar por ela. Certo dia, um cliente passou as mercadorias pela caixa, mas não recebeu nem o cumprimento nem o agradecimento do funcionário. O cliente, então, disse que não iria pagar as compras, como garantia a promoção. E o caixa explicou:
— Ah, meu senhor, a promoção foi só até ontem…
Esse fato mostra como campanhas podem ser superficiais e não ter nenhum efeito duradouro. Pior, os clientes sentem o tratamento artificial e percebem a falsidade na relação. É exatamente dessa forma que temos que encarar em nossa vida: não podemos e nem devemos ser superficial pois as pessoas a nossa volta percebem isso. Que esse natal possamos aprender a não ignorar aqueles que estão a nossa volta. Natal é amor e amor deve ser espalhado a todas as pessoas! Pense nisso e tenha um natal de muita paz, amor, carinho, empatia e felicidades! São os votos da nossa família para a sua! FELIZ NATAL!



Publicado por Pastor Claybom, pai apaixonado, nerd como marca de nascimento, geek por paixão, adorador por excelência. Enfim, um servo de Deus que tenta entender tudo o que Ele nos oferece no dia a dia.



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