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Primeira Impressão

Bom dia galerinha abençoada de Deus! E vamos para mais um dia quente e abençoado! Hoje, para meditarmos um pouco, escolhi um versículo em Tiago 4:11 que nos diz

“Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão ou julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz.”

Esses dias estava a conversar com minha esposa e estava falando sobre a primeira impressão que temos sobre as pessoas. As vezes fazemos um pré julgamento e com isso acabamos muito por prejudicar as pessoas ao nosso redor. A minha história com minha esposa quase foi por água abaixo exatamente por causa de um julgamento antecipado! Mas isso já é outra história! É certo que muitas vezes temos aquela primeira impressão que, eventualmente, pode até estar certa. Mas se não dermos uma segunda oportunidade (como a minha esposa me deu), podemos perder uma oportunidade de ouro! Como, por exemplo, aconteceu com Mahatma Gandhi. Ele é um dos mais respeitados líderes da história moderna. Apesar de hindu, admirava Jesus Cristo e freqüentemente citava frases do Sermão do Monte. Certa vez o missionário E. Stanley Jones encontrou-se com ele na Índia, e perguntou:
– Senhor Gandhi, apesar do senhor sempre citar as palavras do Cristo, por que é tão inflexível e sempre rejeita tornar-se seu seguidor?
Ao que Gandhi respondeu:
– Que isso! Eu não rejeito seu Cristo. Eu amo seu Cristo. Apenas creio que muitos de vocês cristãos são bem diferentes do vosso Cristo.
Conta-se que a rejeição de Gandhi ao cristianismo nasceu de um incidente acontecido na Africa do Sul, quando ele era um jovem advogado por lá. Gandhi estava atraído pela fé cristã; tinha estudado a Bíblia e os ensinamentos de Jesus. Estava explorando seriamente a possibilidade de tornar-se um cristão, quando decidiu assistir um culto em uma igreja local. Mas, assim que subiu os degraus, o ancião da igreja, um sul-africano branco, barrou seu caminho na porta.
– Aonde você pensa que vai, kaffir? – Perguntou o ancião em um tom de voz beligerante.
Gandhi replicou:
– Eu gostaria de assistir o culto, aqui.
Mas o ancião rosnou:
– Não existe lugar para kaffirs nesta igreja. Fora daqui ou eu chamarei meus assistentes para atirá-lo escada a baixo.
Para entender bem, kaffir é um tratamento pejorativo dado pelos brancos, no regime do apartheid, aos negros e estrangeiros na África do Sul. No meio muçulmano, kaffir tem o significado de “infiel”. Temos que entender que uma Igreja Cristã onde falta o amor de Cristo, não é Igreja, mas sim um túmulo para a fé alheia, pois uma primeira impressão ruim, é difícil de ser apagada. E eu lembro que a “igreja” não é apenas um lugar entre quatro paredes, a igreja somos nós mesmos. Então meu querido amigo, não fique certo de uma primeira impressão, não faça pré julgamentos. O amor de Deus tem que inundar nossa vida e precisamos estar de coração e mente aberta para receber a todos que precisam desse amor. Pense nisso e tenha um dia repleto de amor e compreensão!



Publicado por Pastor Claybom, pai apaixonado, nerd como marca de nascimento, geek por paixão, adorador por excelência. Enfim, um servo de Deus que tenta entender tudo o que Ele nos oferece no dia a dia.



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