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Estudar é preciso

Bom dia galerinha abençoada de Deus! Mais um dia que o Pai nos concede e por isso estamos alegres. Para meditarmos um pouco, escolhi uma passagem em Provérbios 1:5 que nos diz o seguinte

“Ouça o sábio e cresça em prudência; e o instruído adquira habilidade”

O grande Albert Einstein um dia falou “Não basta ensinar ao homem uma especialidade, porque se tornará assim uma máquina utilizável e não uma personalidade. É necessário que adquira um sentimento, um senso prático daquilo que vale a pena ser empreendido, daquilo que é belo, do que é moralmente correto”. Meu pai, apesar de estudado pouco e só depois de velho, sempre valorizou o estudo e me falava que eu devia meter a cara nos livros. Por quê? Simplesmente que o trabalho dele era muito pesado e não queria que eu tivesse o mesmo futuro que ele. E eu tentei dar o máximo de mim; acho até que poderia ir mais longe mais sei que ele tem orgulho do seu filho. Ontem eu vi vários vídeos sobre o dia dos pais que estava a ser comemorado no Brasil, todos lindos mas um me chamou a atenção pois estava a passar uma inverdade que poderia ser propagada. “Não precisa estudar para ser alguém na vida” – dizia a mensagem final do vídeo. E eu discordo muito! Amar é superimportante sim mas é preciso complementar a vida dos seus filhos pois você não estará aqui para sempre! Hoje, no mundo em que vivemos, temos que ensinar os nossos filhos a pensarem por si mesmos e estarem sempre prontos a evoluírem pois o mundo é dinâmico. Cono na história onde há algum tempo um professor recebeu um convite de um colega para servir de árbitro na revisão de uma prova. Tratava-se de avaliar uma questão de Física, que recebera nota zero. O aluno contestava tal conceito, alegando que merecia nota máxima pela resposta, a não ser que houvesse uma “conspiração do sistema” contra ele. Professor e aluno concordaram em submeter o problema a um juiz imparcial, e esse professor foi o escolhido. Chegando à sala de seu colega, li a questão da prova, que dizia: “Mostre como pode-se determinar a altura de um edifício com o auxilio de um barômetro”. A resposta do estudante foi a seguinte: “Leve o barômetro ao alto do edifício e amarre uma corda nele; baixe o barômetro até a calçada e em seguida levante, medindo o comprimento da corda; este comprimento será igual à altura do edifício”. Sem dúvida era uma resposta interessante, e de alguma forma correta, pois satisfazia o enunciado. Por instantes vacilei quanto ao veredicto. Recompondo-me rapidamente, o professor convidado disse ao estudante que ele tinha forte razão para ter nota máxima, já que havia respondido a questão completa e corretamente. Entretanto, se ele tirasse nota máxima, estaria caracterizada uma aprovação em um curso de física, mas a resposta não confirmava isso. Ele Sugeriu então que fizesse uma outra tentativa para responder a questão. Não se surpreendeu quando o colega concordou, mas sim quando o estudante resolveu encarar aquilo que árbitro imaginou que lhe seria um bom desafio. Segundo o acordo, ele teria seis minutos para responder à questão, isto após ter sido prevenido de que sua resposta deveria mostrar, necessariamente, algum conhecimento de física. Passados cinco minutos ele não havia escrito nada, apenas olhava pensativamente para o forro da sala. Perguntado então se desejava desistir, pois tinha um compromisso logo em seguida, e não tinha tempo a perder. Mais ainda ficou surpreso quando o estudante anunciou que não havia desistido. Na realidade tinha muitas respostas, e estava justamente escolhendo a melhor. O árbitro desculpou-se pela interrupção e solicitou que continuasse. No momento seguinte ele escreveu esta resposta:
Vá ao alto do edifico, incline-se numa ponta do telhado e solte o barômetro, medindo o tempo “t” de queda desde a largada até o toque com o solo. Depois, empregando a fórmula h 3D (1/2)gt**2, calcule a altura do edifício.
Perguntou então ao colega se ele estava satisfeito com a nova resposta, e se concordava com a disposição em conferir praticamente a nota máxima à prova. Concordou, embora sentisse nele uma expressão de descontentamento, talvez inconformismo. Ao sair da sala lembrei-me que o estudante havia dito ter outras resposta s para o problema. Embora já sem tempo, não resisti à curiosidade e perguntei-lhe quais eram essas respostas.
– Ah!, sim, – disse ele – há muitas maneiras de se achar a altura de um edifício com a ajuda de um barômetro.
Perante a curiosidade e a já perplexidade de meu colega, o estudante desfilou as seguintes explicações.
– Por exemplo, num belo dia de sol pode-se medir a altura do barômetro e o comprimento de sua sombra projetada no solo, bem como a do edifício. Depois, usando-se uma simples regra de três, determina-se à altura do edifício.
– Um outro método básico de medida, aliás bastante simples e direto, é subir as escadas do edifício fazendo marcas na parede, espaçadas da altura do barômetro. Contando o número de marcas ter-se a altura do edifício em unidades barométricas.
– Um método mais complexo seria amarrar o barômetro na ponta de uma corda e balançá-lo como um pêndulo, o que permite a determinação da aceleração da gravidade (g). Repetindo a operação ao nível da rua e no topo do edifício, tem-se dois g’s, e a altura do edifício pode, a princípio, ser calculada com base nessa diferença.
– Finalmente
– concluiu, – se não for cobrada uma solução física para o problema, existem outras respostas. Por exemplo, pode-se ir até o edifício e bater à porta do síndico. Quando ele aparecer; diz-se: “Caro Sr. síndico, trago aqui um ótimo barômetro; se o Sr. me disser a altura deste edifício, eu lhe darei o barômetro de presente”.
A esta altura, perguntou ao estudante se ele não sabia qual era a resposta ‘esperada’ para o problema. Ele admitiu que sabia, mas estava tão farto com as tentativas dos professores de controlar o seu raciocínio e cobrar respostas prontas com base em informações mecanicamente arroladas, que ele resolveu contestar aquilo que considerava, principalmente, uma farsa.
Veja então, meu dileto amigo, como somos postos a prova todo momento. Esse aluno teve a capacidade de pensar para resolver de n modos o problema mas ele tinha esse conhecimento. O conhecimento vem de Deus pois foi Ele quem nos deu! Então utilize! E faça com que seus filhos também utilizem! Pensem nisso e tenham todos um dia feliz e abençoado!!



Publicado por Pastor Claybom, pai apaixonado, nerd como marca de nascimento, geek por paixão, adorador por excelência. Enfim, um servo de Deus que tenta entender tudo o que Ele nos oferece no dia a dia.



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