Concepções errôneas a respeito dos crimes virtuais podem estar atrapalhando o trabalho da polícia em combatê-los, alerta o site inglês The Register.
A ideia que se tem dos cibercriminosos é que são geeks aficcionados por computadores, com grandes óculos e todos os estereótipos relacionados, informam os pesquisadores da empresa Trend Micro. A verdade, porém, é que a maioria deles são indivíduos comuns, sem nenhuma característica especial.
Suas gangues estão pelo mundo todo, com destaque para a China, Rússia e Ucrânia (países onde é mais difícil que questões estrangeiras sejam consideradas pelas autoridades locais), mas o Brasil já aparece entre os países com alto índice de hackers, junto à Turquia e Estônia.
Esses grupos criminosos – que têm, em média, entre um a cinco integrantes – agem de maneiras distintas. Cada um tem sua habilidade: os mais técnicos criam toolkits maliciosos (como o Zeus Trojan), outros utilizam malwares, roubam informações pessoais, ou ainda espalham spams ou botnets, para controlar computadores automaticamente.
Entretanto, todos têm modelos sofisticados de negócios, agregando afiliados e oferecendo bônus e incentivos, técnicas comumente usadas em empresas de desenvolvimento, mas agora aplicadas ao cibercrime. As redes sociais, como o Twitter e o Facebook, também são locais usados pelos criminosos para vendes seus malwares.
Pesquisadores de empresas de segurança devem trabalhar de maneira a detectar um perfil das cibergangues e como elas agem, para entenderem suas complexas relações e negócios por trás dos ataques, protegendo melhor seus clientes ao detectar famílias inteiras de malwares (os kits) – ao invés de localizar arquivos maliciosos únicos.
Por ser um problema global, a única maneira efetiva de combater crimes online seria reunir as polícias de diferentes países trabalharem juntas, defende a Trend. Na prática, porém, a cooperação internacional não funciona, uma vez que as agências só se mobilizam após obterem provas suficientes de que a gangue é responsabilidade de sua jurisdição.
David Sancho, o pesquisador de segurança na empresa TrendLabs que verificou estes dados, alerta para também o rápido crescimento do número de pessoas atraídas pela possibilidade de ganhar dinheiro facilmente com crimes virtuais. A falta de legislação especializada pode ser outro atrativo.
Fonte: Geek
Publicado por Pastor Claybom, pai apaixonado, nerd como marca de nascimento, geek por paixão, adorador por excelência. Enfim, um servo de Deus que tenta entender tudo o que Ele nos oferece no dia a dia.
[…] This post was mentioned on Twitter by Pastor Claybom. Pastor Claybom said: No #BlogPastorClaybom Criminosos na rede não são nerds, alertam especialistas – http://migre.me/UIDg – Visitem, comentem e RT […]