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O bom de fazer o bem

Bom dia galerinha abençoada de Deus! Para meditarmos um pouco nessa manhã, escolhi uma passagem em Isaías 1:17 que assim diz:

“Aprendei a fazer bem; procurai o que é justo; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas”

Todos queremos ficar bem, evoluir e crescer. Mas melhor do que ficar bem é fazer o bem aos outros. A satisfação que nos dá é indescritível! Conta-se que certa vez, um rei muito amado, sentindo-se envelhecer, achou por bem decidir qual dos seus três filhos herdaria o trono. Tarefa difícil, porque todos eles eram dignos da coroa. Certa manhã o rei os chamou à sua presença e disse-lhes:
– Estou velho e já sem forças para governar. Deus deu-me a sorte de ter três filhos maravilhosos e tenho certeza de que qualquer um de vocês dará um bom rei. No entanto, só um será coroado. Por isso, a melhor maneira que encontrei para decidir-me por um de vocês é submetê-los à uma prova.
– Cada um saia agora, procurem onde quiser e tragam para mim, hoje à noite, aquilo que vocês julgarem ser o melhor símbolo do nosso reino. Os nobres me ajudarão a decidir. Quem trouxer o melhor símbolo será o futuro rei.
Um dos príncipes decidiu procurar no próprio castelo, nos seus museus e nos seus tesouros. Outro, procurou os sábios do reino e passou o dia discutindo o assunto com eles. O terceiro, resolveu dar uma volta pelo reino, visitar o povo, conversar com as pessoas simples. Nestas suas andanças encontrou um menino arando a terra em meio às lágrimas.
– Porque choras, menino?
– Meu pai morreu e minha mãe está doente. Preciso arar este campo e lançar as sementes ainda hoje, mas não consigo arrastar este arado sozinho. Queria terminar logo, para ficar com a minha mãe.
O príncipe pensou na prova do rei, sabia que não tinha tempo a perder, mas, decidiu ajudar o menino. Um pouco, pelo menos. Porém, o garoto era muito simpático e, conversa vai, conversa vem, as horas se passaram rapidamente. Terminaram o serviço e ainda foram visitar a mulher doente, que muito agradeceu a ajuda do nobre viajante (nem ela sabia que era o príncipe). À noite, o príncipe que ficara no castelo, apresentou ao rei e aos nobres um velho cofre de ouro cravejado de pedras preciosas. Antiquíssimo símbolo do tesouro da família real. Símbolo de estabilidade e poder. O segundo apresentou uma velha espada que pertencia ao seu pai, símbolo dos difíceis tempos das batalhas para se estabelecer aquele reino. Símbolo da coragem e valentia.
– E você, meu filho, o que nos trouxe? – perguntou o rei ao último.
– Nada, meu pai. Saí para visitar o nosso povo e deparei-me com as lágrimas de um pequeno órfão de pai que arava o campo. Fiquei tão comovido com seu sofrimento que interrompi minha busca para ajudá-lo. Como não sou acostumado ao trabalho pesado, cansei-me demais e não tive forças para continuar minha busca. Desculpe-me, senhor.
– Chegue-se aqui, meu filho. Deixe-me ver suas mãos.

Ao ver as bolhas que se formaram em suas mãos, o rei levantou o braço do rapaz e disse para todos:
– Este é meu escolhido, pois ele nos trouxe não um, mas quase todos os símbolos mais relevantes do nosso pequeno reino: Primeiro, ele foi até o nosso povo. Um rei jamais pode deixar de estar com seu povo. Segundo, ele foi capaz de parar para ouvir uma criança. Terceiro, ele foi capaz de se comover com seu sofrimento. E, por último, demonstrou que é capaz de prestar ajuda a quem precisa. Este rapaz tem todas as qualidades de um grande rei. Quem concorda comigo, diga: Viva o rei!
E todos gritaram “Viva o rei”, inclusive seus irmãos.
Uma lição que todos devemos aprender hoje! Temos que aprender a ter empatia por aqueles que estão a sofrer! Temos que desenvolver a capacidade de ouvir os que estão necessitados! Temos que ter compaixão por aqueles que precisam! E, principalmente, temos que agir! Não adianta ficar somente nas palavras, temos que demonstrar a nossa vontade de ajudar através da ação! Pense nisso e tenha um dia com muito amor ao próximo!



Publicado por Pastor Claybom, pai apaixonado, nerd como marca de nascimento, geek por paixão, adorador por excelência. Enfim, um servo de Deus que tenta entender tudo o que Ele nos oferece no dia a dia.



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