Um homem de 40 anos, morador de Massachusetts nos Estados Unidos, é acusado de se passar por um jovem de 17 anos para que pudesse atrair adolescentes em bate-papo com vídeo e secretamente filmá-las praticando atos libidinosos.
Segundo o site The Register, Lawrence Joseph Silipigni Jr. foi indiciado por nove acusações relacionadas à sua produção de pornografia infantil. De acordo com documentos apresentados no tribunal federal de Los Angeles, o homem, careca e corpulento, conseguia as imagens usando contas falsa do MySpace e Facebook, onde se passava por um garoto desconhecido, sempre em busca de meninas de 14 a 18 anos de idade. Silipigni Jr também criou contas fictícias em um site chamado Stickam, uma espécie de rede social que permite streaming de vídeo. Ele fazia então amizade com as meninas e as incentivava a praticar atos sexuais e se exibir pela câmera, em salas privadas de bate-papo.
“Embora a vítima acreditasse estar se mostrando apenas para seu namorado de 17 anos, um vídeo gravado por Silipigni acabou surgindo na internet.” – escreveu um agente do FBI em uma declaração que foi apresentada no mês passado, sobre uma garota da Califórnia de 14 anos que não foi identificada.
Silipigni colecionava cerca de 100 vídeos de meninas menores de idade que ele enganou usando o disfarce.
O incidente não foi o primeiro a sugerir que o site Stickam é impróprio para adolescentes. Em julho de 2007, o The New York Times relatou que o site permitiu que mais de 600.000 usuários registrados, de 14 anos de idade e mais velhos, participassem de chats de vídeo ao vivo usando câmeras web, sem filtros.
O relatório também informou que o proprietário principal do site, Wataru Takahashi, coordenava uma grande rede de websites pornográficos que compartilhavam inclusive o mesmo espaço no escritório, computadores e funcionários do Stickam.
“Eles não entendem que existem predadores na Internet,” – disse um ex-empregado da Stickam ao The Times.
“Nós levamos a segurança muito a sério e temos uma equipe dedicada a monitorar e eliminar material impróprio”, disse o vice-presidente de marketing da Stickam quando indagado sobre o relatório, mesmo sob acusações de negligência.
Silipigni supostamente conheceu sua vítima de 13 anos em dezembro de 2007, se apresentando como o garoto Jimie, que vivia com sua mãe e duas irmãs. Ele passou os três meses seguintes tentando convencer a menina a tirar a roupa e realizar atos sexuais em frente à webcam.
Isso só veio a acontecer em fevereiro, quando a vítima criou um canal privado no Stickam e convidou o “garoto” a participar.
Quando a garota confrontou Silipigni, ele confessou não ser um garoto de 17 anos, mas sim um homem de 40 anos.
“Eu sou a mesma pessoa, apenas mais velho. Odeio estar sozinho e ser velho”, escreveu ele.
Fonte: Geek
Publicado por Pastor Claybom, pai apaixonado, nerd como marca de nascimento, geek por paixão, adorador por excelência. Enfim, um servo de Deus que tenta entender tudo o que Ele nos oferece no dia a dia.