Já Calçou o Sapato de Alguém?

Bom dia galerinha abençoada de Deus! Mais um dia se inicia em nossas vidas e damos graças ao Pai por isto. Para o dia de hoje, escolhi um versículo em Daniel 9:7a que diz o seguinte:

“A ti, ó Senhor, pertence a justiça, porém a nós a confusão de rosto”.

Ponto de vista. De acordo com o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa significa “Local em que uma pessoa se coloca para abranger um panorama mais ou menos dilatado; modo de ver ou de compreender as coisas“. Interessante que nesses tempos atuais vemos que cada um quer defender sua posição com unhas e dentes. Mas quem está correto? Quem está certo? Cada um defende sua posição e acha que está absolutamente certo! Mas ninguém se preocupa em ver de uma forma ampla e irrestrita. Assim acontece com quem defende que a terra é plana, com quem defende que as vacinas é uma armadilha do governo ou com quem defende seu político ou time de futebol. Mas você sabe o que passa na mente ou no coração do outro? Você precisa estar disposto a calçar o sapato alheio. Isso só pode ser feito se antes você se perguntar: “eu consigo abrir mão dos meus julgamentos para me colocar no lugar de outra pessoa?“. Toda vez que nos convidam a tentar calçar o sapato dos outros como exercício de empatia, precisamos saber que aquele sapato não nos pertence e encará-lo realmente como se vivêssemos a vida de outro personagem. Qual seu sistema de crenças, sua cultura, seu modo de vida, seus valores? É uma viagem para dentro de alguém. Se você não fizer isso, vai acabar igual ao passarinho da ilustração que escrevo agora. Certo dia, um motociclista passeava com sua moto numa estrada deserta quando, inesperadamente, deu de cara com um passarinho que vinha voando em sentido contrário. Tentou esquivar-se, mas não conseguiu, e o bichinho acabou batendo de raspão no seu capacete. Ele parou a moto e vendo que o bichinho ainda estava vivo, apesar de inconsciente, levou-o para sua casa, colocou-o numa gaiola e cuidou bem dele, pois era um veterinário muito experiente com aves. Dois dias depois o passarinho recupera a consciência e, ao despertar, vendo-se cercado pelas grades da gaiola, pergunta para o passarinho de uma das várias gaiolas ao lado da sua:
– Onde estou?
– Você está num presídio – responde o outro, e já emenda uma pergunta: – Qual foi a sua delito?
– Cara, não me lembro direito, mas acho que eu atropelei um motoqueiro!
No ponto de vista do passarinho, ele cometeu um crime enorme; no ponto de vista do motociclista, ele foi uma vítima. Aprenda a calçar o sapato dos outros e tente ver como os outros enxergam. Pense nisso e tenha um dia abençoado e feliz!