Bom dia galerinha abençoada de Deus! Para meditarmos um pouco no dia de hoje escolhi uma passagem no livro de Eclesiastes 5:7 que assim diz:
“Porque, como na multidão dos sonhos há vaidades, assim também nas muitas palavras; mas tu teme a Deus.”
É interessante como passamos a vida toda com objetivos a alcançar. Eu me lembro bem que, quando criança, meu sonho era ter uma bicicleta de corrida conhecida como “Caloi 10”. Depois de alcançado, aquele momento de regozijo e depois passei a ter outro objetivo. E assim a vida foi indo até os dias de hoje.
Nós vivemos atrás de um sonho que, quando é realizado, dá lugar a outro sonho. E nunca estamos completos, plenamente realizados. E isso é normal ao ser humano. É um sentimento estranho. É aquela sensação de que está faltando alguma coisa. Sabe quando você coloca a cabeça no travesseiro, e um sentimento ruim vem ao seu coração, aquela alegria que você estava sentindo foi-se embora, aquela paz que você estava sentindo, era apenas momentânea, triste isso não?
Esse fato é conhecido como vazio existencial. Isso se tornou, atualmente, um grande desafio para o homem. Para não ter esse sentimento, o homem busca no consumismo, no individualismo e na falta de limites, a resposta para seu vazio.
Estamos a viver uma corrida frenética contra o tempo e contra a competitividade, e isso provoca uma grande instabilidade emocional. Se continuarmos desta forma, iremos caminhar para uma identidade sem valores éticos como já se constata nas instâncias de poder, no trabalho, no exército, na família, na escola e na política. O presente está carregado de medos e de tensões que tiram o sentimento de liberdade.
Mesmo sendo semelhantes, os homens são diferentes uns dos outros. Cada um carrega consigo o seu próprio e único código genético, uma das várias características que constitui nossa existência, e o indivíduo é que vai fazer a interação com o mundo. A construção de nossa individualidade se faz presente a partir do contato com nossos pais, irmãos, familiares mais próximos e amigos.
Somos ensinados desde bebés a nos valorizarmos. E o homem de hoje está, centrado somente no seu eu; e o que está sendo glorificado é o pensamento único, isto é, eu penso, eu faço e eu sei. Essa é uma maneira de não ser desafiado nem contestado. O homem pensa que, sendo individualista, terá o direito e o dever da livre escolha; mas, muitas vezes, isso escapa de suas mãos. Esse, eu narcísico já não está estático e paralisado diante de sua imagem ou talvez nem exista mais imagem, pois ele vai à busca interminável de si mesmo.
A grande diferença começa quando encontramos a verdade que só existe em Deus. Como explicado no versículo acima, vemos que tudo não passa de inutilidade passageira mas, se temos a certeza de que Deus é o Senhor de nossas vidas, esse vazio dificilmente nos alcançará. Uma outra tradução até clarifica melhor essa passagem: “Em meio a tantos sonhos absurdos e conversas inúteis, tenha temor de Deus”. Temos que viver nesse e, para isso, precisamos conquistar nosso lugar. Mas não precisamos nos apegar a tantas preocupações, a necessidade de comprar tudo para melhorar nossa vida. Se fizermos isso, estaremos por perder o precioso tempo de nossa vida em algo não mudará nosso destino. Preocupe-se com o que realmente é necessário.
Assim como na história onde um relógio começou a calcular o trabalho que teria que fazer no ano seguinte.
– Eu tenho que tiquetaquetar duas vezes por segundo, isso quer dizer que terei que tiquetaquetar 120 vezes a cada minuto. Numa hora, serão 7.200 vezes; durante o dia, em 24 horas, serão 172.800 vezes. Ora, num ano precisarei tiquetaquetar 63 milhões de vezes. Meu Deus, isso é demais até para um bom relógio como eu!
Assim, de cifra em cifra, imaginando o imenso trabalho que teria pela frente, o relógio não resistiu. Teve um colapso e pifou.
Não sejamos como esse relógio mas entreguemos nossa vida e nossas preocupações àquele que é realmente o dono da vida. Pense nisso e tenha um dia pleno e na presença do Pai.
Publicado por Pastor Claybom, pai apaixonado, nerd como marca de nascimento, geek por paixão, adorador por excelência. Enfim, um servo de Deus que tenta entender tudo o que Ele nos oferece no dia a dia.