A forma de enxergar

Bom dia galerinha abençoada de Deus! Para meditarmos um pouco no dia de hoje escolhi uma passagem no livro no evangelho de Mateus 6:22,23 que assim diz:

“São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso;
se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!”

Uma vez, a muito tempo atrás, eu falei com meus amigos que havia mudado de cidade. Quando falei o nome, um que já conhecia disse que era um lugar horrível, muito mosquito, quase sem energia eléctrica. Eu falei que não foi uma decisão minha e sim dos meus pais. Mas estava muito feliz pois morava entre o mar, uma lagoa e uma cachoeira. E, na casa onde passei a morar, agora tinha 3 cachorros, coisa que era impossível de ter no apartamento em que morava antes.
Mas o “amiguinho” ficou a falar com todo os outros que eu iria morar na roça, cheio de mosquito e sem luz. Alguns consideraram plausível o que ele falou mas outros estavam pensando que estava a morar no paraíso, que poderia escolher se queria ir a praia no mar, na lagoa ou tomar banho de cachoeira.
A vida nos oferece várias oportunidades mas se elas vão ser boas ou ruins vai depender muito da sua maneira de enxergar o que tem pela frente. Na verdade nos sempre fazemos um pré-julgamento de qualquer coisa antes de receber ou de ver. E isso que vai dizer realmente se é bom ou ruim.
Conta-se que um senhor idoso estava a descansar em um banco de madeira à sombra de uma árvore, quando foi abordado pelo motorista de um carro:
– Bom dia, meu amigo!
– Bom dia!
– O senhor mora aqui?
– Sim, há muitos anos…
– Estarei vindo de mudança para cá e gostaria de saber como é o povo daqui.
– Deixe-me perguntar-lhe uma coisa primeiro, como são as pessoas lá da sua cidade?
– Ah! De onde venho o povo é gente boa, fraterna. Fiz muitos amigos. Só estou saindo de lá por imperativos da profissão.
– O senhor é um homem de sorte, meu filho. Esta cidade é exatamente igual a sua. Vai gostar daqui!
O forasteiro agradeceu e partiu. Minutos depois apareceu outro motorista e tem a mesma conversa com o ancião. O ancião, lançou-lhe a mesma pergunta:
– Como são as pessoas lá da sua cidade?
– Horríveis! Povo orgulhoso, cheio de preconceitos, arrogante! Não fiz um único amigo naquele lugar!
– Sinto muito, filho, você está sem sorte, pois aqui encontrará exatamente o mesmo ambiente.
Um rapaz, que a tudo assistiu, não se conteve:
– Senhor, não pude deixar de ouvir as duas conversas… como pode responder à mesma pergunta com duas respostas tão diferentes uma da outra?
– Nós vemos e julgamos o mundo a partir da nossa própria ótica, a partir do que nós mesmos somos. Uma pessoa fofoqueira, por exemplo, de imediato enxergará todos os fofoqueiros da cidade; uma pessoa agressiva, de imediato enxergará todos os agressivos deste lugar.
O primeiro homem enxergará as pessoas boas e fraternas deste lugar; o outro, bem, enxergará os orgulhosos, os preconceituosos e os arrogantes. A cor do mundo, portanto, depende da nossa ótica. O exterior estará sempre refletindo o que levamos no interior. E você, qual é a cor do seu mundo? Pense nisso e tenha um dia feliz e abençoado.