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RESAR #7 – O Símbolo Perdido

Olá!
Sejam bem-vindos ao RESAR – Relação Entre Schias, Arte e Religião, a coluna que traz obras de arte e as analisa sob uma ótica cristã.
Você pode participar dando ideias nos comentários!

Muito bem, crianças, hora de mais uma obra de Dan Brown.
Sim, eu peguei as três aventuras de Robert Langdom para esta “primeira temporada”.

O Símbolo Perdido saiu como livro em 2009, e já com acordo para virar filme. O roteiro do filme está sendo desenvolvido e, claro, se mantiver o ritmo dos outros, modificará bastante coisa.

Robert Langdon é chamado por um amigo para Washington para dar uma palestra. Esse amigo é seu mentor, Peter Solomon, chefe do Instituto Smithsonian e integrante da Maçonaria.

Mas quando Langdon chega em Washington, descobre que Solomon foi sequestrado e sua mão direita foi cortada e deixada no Capitólio. Em outra ponta da história vemos Katherine, irmã de Peter que trabalha com a Ciência Noética. Claro que, com isso, Langdon precisa correr para resgatar o amigo.
Claro que não vou contar muito mais do que isso, já que o livro é relativamente novo.

MAS E A RELIGIÃO?

A Maçonaria, desde que surgiu no Século XVI, defende que seus membros devem acreditar em Deus, mas se mantém como sociedade secreta até hoje.
Solomon é Membro de 33o grau, o mais alto da Maçonaria. Ou seja, ele seria um dos principais membros da organização nos Estados Unidos, e o principal em sua loja, local das reuniões dos maçons.
Não vou aqui ficar dissecando os segredos e quem já foi maçon e tudo mais, mas fato é que este segredo todo faz com que o fascínio pela organização aumente.
Um dos planos do vilão envolve até divulgar membros do Congresso americano que seriam maçons, dando a entender que realizam rituais até levemente satanistas. Se isto acontece ou não, eu não sei, mas considerando que a Maçonaria APOIOU Dan Brown e, durante a história, nunca é comprovado que aquilo é verídico, arriscaria dizer que tais rutais podem ser invenção pura.
Uma coisa que não dá pra engolir direito nisso tudo é o fato de que Mal’akh, o sequestrador de Solomon, entrou para a Maçonaria sob o nome Christopher Abaddon a ponto de chegar nos mais altos níveis da Loja em pouquíssimo tempo. Para se tornar membro da Maçonaria, a pessoa deve ser indicada por um membro, e então sua vida é toda verificada: família, trabalho e tudo mais. Um homem descrito como uma pessoa com bronzeado estranho (pra esconder as tatuagens) e peruca, que criou um nome, não teria tanta capacidade de enganar tanta gente a tal ponto. Como ele criaria seu trabalho? Família?

A Ciência Noética, na história do livro, ganha importância por sua origem. Ao contrário do que se pode pensar, o nome não vem de Noé, mas sim de Noesis, que em grego quer dizer entendimento, inteligência, intelecto. Na teoria, seria uma pesquisa para controlar a energia dada por Deus a cada ser vivo, dando peso físico até a uma alma. Mas tal ciência, até onde se sabe, não existe. O que existe é ter fé em Deus é essencial para o conceito filosófico da Noesis. Algo similar à Maçonaria, que também acredita em Deus.

Tudo leva a uma filosofia próxima à Noesis, de que devemos servir a Deus e Seu Reino, mostrando até mesmo como George Washington, publicamente conhecido como maçon, construiu a cidade de Washington homenageando o Senhor.
Sim, depois de duas obras bem controversas, Dan Brown fez algo mais “tranquilo” para quem acredita em Deus e não em Papas Tarados ou Descendentes…



Publicado por Vinícius Schiavini, Vinícius Schiavini é podcaster, blogueiro, professor, consultor, empresário, Ministro e mais 684 profissões.



Um Comentário para “RESAR #7 – O Símbolo Perdido”

  1. Ivanilde disse:

    Gostei bastante de seus comentários sobre
    Avatar, Codigo DaVinci e Anjos e Demônios, sou católica quando saiu o filme Código não fui assistir mas assisti
    Anjos e Demônios. Para mim uma ignorante em muitas questões, em que vc e um estudioso brilhante, foi gratificante, alias, esta sendo. Continue, assim, com as bençãos de Deus. Um afetuoso abraço.
    PS.cheguei ao seu blog, através da música Let it bee, curiosa em saber a verdadeira história.

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