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Papo de ônibus

Bom dia, meus queridos leitores!!! Olha eu por aqui…

Acho que vou passar a andar com o meu gravador, um dos que a gente usa para gravar podcast e gravar o que as pessoas falam na condução, no final do dia, indo para casa ou outro lugar qualquer que nem imaginamos.

Semana passada, exatamente na quarta-feira, no dia anterior à “Tomada de Territórios” na cidade do Rio de Janeiro, vinha eu, sentadinha (isso depois de sugerir a um sujeito que nem sentava nem ficava em pé que me deixasse sentar).

Eram quatro sujeitos, três na faixa dos trinta anos e mais um na faixa dos 40.

Esses três rapazes em questão são publicitários e “sapos”.  Um saradão, educado e gentil, lindo de viver, um outro mais calado que estava sentado, super mega educado e um outro, esse muito engraçado, baixinho, gordinho, tatuado e se achando o máximo.

Gente, nunca ouvi tanta bobagem na minha vida. O mais engraçado é que, como ele (o engraçadinho baixinho e gordinho) notou que eu prestava atenção a tudo, ele ficava mais empolgado, falando cada vez mais besteira.  Por causa de uma ele quase apanhou: falou que mulher gordinha só escreve resenha de livro, porque não lhe sobra mais nada para fazer. Seus amigos foram contra, principalmente quando perceberam que (ou descobriram) quem eu era e qual era o poder de uma palavra dita, armazenada e passível de ser registrada e exposta ao público.

Eu entendo. Crianças não sabem muito o que fazem, muito menos o que dizem. Mas ele era legal. Pediu para “não zoar muito”, mas ele merece.

Cuidado meninas que trabalham com esse “sapo”: uma ou outra ele jura que “pega”, outras ele não pega nem pagando, outras ele classifica como muito inteligentes (não combinam com ele). Uma outra ele falou que “se precisasse de ajuda num determinado trabalho ele não só ajudaria como faria por ela o trabalho inteiro”.

Tadinho… engraçado mas fraquinho.

Os outros até vale à pena serem mais notados. O saradão não tem namorada e nem amiga. Se não for gay vale a pena investir. O outro, mais caladão, já é noivo. Cartinha fora do baralho, a não ser que a menina em questão queira dores de cabeça (o que ninguém merece, né?).

Enfim, nestas quase quatro horas que eu levo do trabalho para casa, eu vou “colhendo” essas flores, que mais parecem do brejo do invés de um belo jardim.

Beijos em todos os “sapos”.   Que um dia se tornem príncipes lindos. Ou continuem sapos maravilhosos.

Fui.

Missionária Doriana



Publicado por Miss.Doriana, - sou apenas eu. Analistas de Sistemas, fazendo faculdade, mãe da menina mais linda do mundo. Prof de EBD - pré-adolecentes e esposa do Pastor Claybom.



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